domingo, 18 de outubro de 2009

Mergulho

Mergulho


De dentro da escuridão,
livres como o vento,
brotavam os primeiros ruídos
num desencontro de sons,
de ensaios repetidos...



Mergulhei numa aventura,
de peito imergindo
em direção oposta à luz do sol,
no ébano que se impunha,
de um silêncio total...


Saí em disparada,
nadei e até flutuei,
sem descansar... procurei,
fugindo do mundo conturbado,
refém de amarras do tempo
e do espaço...


Cheguei ao além,
onde o tempo não flui,
porque a ansiedade se faz parente da
amargura e, quanto mais aprendemos,
mais tomamos consciência de
nossas falhas tantas...


Chequei possibilidades
de erro e, no espaço que
se abriu por meu horizonte,
tudo se fez perfeito...
O silêncio, o azul, o jardim e a
PAZ!



(ZzCouto)






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