terça-feira, 18 de maio de 2010

Deixe-me











Deixe-me



Deixe-me navegar em seu oceano,
Naufragar em suas águas,
Pacificar seus conflitos,
Padecer em seus conceitos mais absolutos.

Deixe-me banhar-me até o fim
Na abundância de toda paixão
Que acelera minha palpitação
E conduz você até mim.

Na ânsia de não poder satisfazer
O que é imposto pela conspiração de desejos
Fico a esperar o dia
Em que completo será meu banho o qual irá se suceder.

Deixe-me ser tudo que necessitas
Desde o começo até o fim,
Nas obras de nossa confidência
Espero o dia após dia
Pelo seu inesperado sim.

Deixe-me infinitamente
Ser sua mais consagrada devoção,
Desde o primeiro beijo
Até o fim de nossa paixão.


Fabiana Thais Oliveira

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