domingo, 1 de novembro de 2009

CONTRASTES



CONTRASTES
Do movimento ritmado
de meu corpo,
perguntas fluem densas em meu ser.
Se apesar do pranto, sós,
aqui estamos...
Por que amamos?

Do sentimento, simples, presente,
que se infiltra,
e ninguém sabe como.
Se apesar do tempo e da idade
somos felicidade...
Por que choramos?

Com todos os defeitos de outrora,
e com tantas virtudes de agora.
Se somos fortes e aqui passamos
apesar da sorte...
Por que sonhamos?

Com vigor, o corpo rasga o corte,
e acalanta a metamorfose.
Se aqui vivemos apesar de sermos...
Por que morremos?

(ZzCouto)

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