segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Saudade



Saudade



Ah! que desejo de te ver novamente...
tocar-te e dizer-te
mil palavras de amor.
Sonho desfeito
em cinzas mortas,
porque já não mais sequer te posso decifrar.
Saudade amarga de silêncios,
de perguntas sem respostas,
de caquinhos sem par.
Lembro-me dos teus embalos e carinhos,

teus cabelos em desalinho,
teu coração repleto de amor.
Vou catando, assim, os pedaços de mim
nessa caminhada sem fim.
Seco minhas lágrimas
no vácuo que tu deixaste.
Vivo morrendo a cada dia
na esperança de renascer em ti...
Tropeço na infinita ausência de ti
a cada manhã, a cada momento,

a cada suspiro, a cada por-de-sol!

Que dor!


(Luiza De Resende Braga)



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