domingo, 17 de janeiro de 2010

Segredo



Segredo
Em meu peito arfante
um segredo me consome.
A sete chaves guardado,
não pode ser revelado.
Deixaria de ser segredo,
quando desvendado.
Oh, dor cruel sem alento!
Coração repleto de magia,
contagiaria o outro, com certeza!
Orgulhoso ficaria por saber
tão sonhado e amado!
Tenho alegria serena,
contida como uma sombra.
O que sinto me basta,
já que a exposição ao sol,
queimaria o encanto,
a alvura deste sentimento
que irradia ternura.
É suave a sinfonia que canta
melodiosamente dentro de mim!
Isto é muito mais que uma simples paixão.
Não estou a fim de iludir, nem iludir-me
Pois que iludir é ato tolo,
convence precariamente,
ligeiramente e some no tempo
como poeira jogada ao vento,
formando nuvens de sonhos;
apagando-se com o tempo.
Só restaria o aroma da ilusão,
deixando desiludido o coração.
Saibas que não carrego nem esperança.
Mas sonhar, não minto, sonho,
Pois que o sonho sem comando
me deixa imaginar que estás ao meu lado.
Sinto-me assim a mulher
mais realizada nesse mundo.
Sonho acordada e dormindo.
Quem me dera ter-te um dia ao meu lado!
Meus pés no chão não caminharão até ti.
As chaves estão guardadas,
mas saibas és o maior amor, que já senti.
(Vanderli Granatto)

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